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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Beleza moldada pela cirurgia plástica


Os homens assumiram a vaidade, venceram o preconceito e estão, cada vez mais, adeptos a intervenções estéticas


Estatística da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revela que, das 645,4 mil operações dessa especialidade realizadas no Brasil em 2009, 119,2 mil (18%) intervenções foram feitas por homens. O levantamento do ano passado ainda não foi divulgado, mas deve acompanhar a tendência. Nos últimos cinco anos, a cirurgia plástica no público masculino cresceu de 5% para 30%, segundo dados da SBPC.

Os homens têm deixado o preconceito de lado e tornam-se cada vez mais vaidosos. O mundo competitivo, a mídia impondo padrões de estética e a busca da autoestima também são fatores que os fazem partir para a cirurgia plástica. Mas quando é necessária uma intervenção?

O médico especialista pela SBCP, Dr. Augusto Sette Câmara Valente, explica que existem dois motivos principais: “No caso da cirurgia reparadora, o defeito pode ser congênito (por exemplo, o lábio leporino) ou adquirido como traumas faciais ou queimaduras. Nas cirurgias estéticas, o padrão de beleza muda dependendo da cultura, época ou mesmo modismos. O mais importante é quando a pessoa se sente incomodada com determinada área do seu corpo, causando constrangimentos, baixa da autoestima e, em casos extremos, depressão. Nesse momento, a cirurgia está indicada”.

Normalmente, a idade determina as cirurgias plásticas mais procuradas pelos homens. Na puberdade, a intervenção corrige as chamadas “orelhas de abano”. Os jovens entre 21 e 38 anos buscam tirar as gordurinhas do abdômen. Depois dos 40, as pálpebras são o foco e os que têm mais de 50 anos procuram as plásticas faciais e abdominoplastia (constituição do abdômen) também.

O público masculino prefere a discrição e mudanças mais sutis. Em termos técnicos, são mais difíceis de seguir a risca as orientações pós-operatórias e menos tolerantes com o processo doloroso que acompanha alguns procedimentos”, compara Dr. Augusto, que é especialista em cirurgia estética e reconstrutora.

Fatores determinantes
Em nome da segurança na hora da cirurgia plástica, é imprescindível busca informações sobre o médico que vai realizar a intervenção. Dr. Augusto ressalta que o mínimo que se deve saber é se o profissional é especialista pela SBCP. Além disso, os interessados devem se informar no Conselho Regional de Medicina (CRM) sobre o histórico do profissional que está escolhendo. “Indicações de pessoas que já operaram são relevantes e saber da assistência que foi dada antes, durante e após a cirurgia é fundamental. Fuja de médicos que se consideram plásticos após frequentarem cursos rápidos de ‘medicina estética’. A residência completa nessa especialidade dura cinco anos após a faculdade de medicina.”
A infraestrutura também deve ter atenção total. A cirurgia realizada em hospital traz a segurança própria dessa estrutura, inclusive a existência do CTI, mas carrega o peso da possibilidade de se adquirir uma infecção hospitalar. Uma clínica bem estruturada possui baixos índices de infecção. Porém, tem o inconveniente da necessidade de transferir o paciente em casos de complicações. O recomendado hoje é que se faça cirurgia de pequeno e médio porte em clínicas bem montadas e intervenções de grande dimensão em hospitais gerais ou dentro dessa estrutura.
“A cirurgia plástica apresenta riscos muito baixos, quando realizadas em ambiente seguro, com profissionais qualificados e com uma preparação pré-operatória precisa. Como esse tipo de procedimentos tem aumentado em quantidade, obviamente as complicações e os óbitos tendem a crescer. A dengue causa mais mortes que a cirurgia plástica e as estradas no nosso Brasil nos colocam em situações críticas com estatísticas alarmantes de acidentes”, pontua o especialista.
Os cuidados no pós-operatório são, ainda, essenciais para o resultado satisfatório. É preciso seguir a risca as recomendações do médico, indo ao retorno e comunicando qualquer anormalidade para que o profissional atue antes que tome proporções irreversíveis. Repouso, hidratação constante e dieta balanceada são outras dicas que valem para qualquer intervenção estética.

Planejamento sim!

É preciso ter em mente que a cirurgia plástica carrega em si riscos de complicações. Por isso, é fundamental fazer um planejamento do tempo necessário para a total recuperação e do investimento financeiro. O custo varia de acordo com tipo e porte da intervenção estética. Contudo, o mais importante é ter em mente que jamais se deve escolher um profissional ou a clínica pelo preço. A cirurgia plástica muito barata é preocupante, pois pode interferir na qualidade do material, da infraestrutura e até da equipe médica, que deve ser completa e multiprofissional.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, normalmente, cirurgias reparadoras como a correção da gigantomastia (mamas gigantes), que trazem graves problemas de coluna, tratamento de escaras e câncer de pele. Cirurgia estética não é coberta pelo governo nem pelos convênios médicos.
Quanto às restrições para o procedimento, a obesidade é considerada uma contraindicação. Por isso, em caso de uma barriga muito grande, por exemplo, o resultado é limitado. “O abdômen do homem difere do da mulher por se tratar de um aumento da cavidade mais do que um acúmulo de gordura localizada”, explica Dr. Augusto. Ele completa que também é preciso observar os problemas clínicos associados que poderiam aumentar o risco de qualquer cirurgia.  

Calvície
A técnica Ultra-Line consiste na retirada de uma faixa de couro cabeludo da região posterior da cabeça próxima à nuca, que é colocada na região onde há a calvície, restabelecendo definitivamente um novo cabelo, saudável e natural.

Papada
Consiste num pequeno corte embaixo do queixo que retira a gordura com lipoaspiração. Caso haja flacidez de pele, é necessário fazer um lifting, puxando toda a pele que está sobrando.
 

Rugas faciais
A ritidoplastia é uma cirurgia pode ser feita sob anestesia geral. As incisões são feitas dentro do cabelo, na região acima da orelha, contornando o pavilhão auricular até a sua metade posterior - e volta para dentro do cabelo.

Bolsas sob os olhos
Nas pálpebras inferiores sem excesso de pele, pode-se utilizar a técnica transconjuntival, durante a blefaroplastiainterior, pela qual se retiram as bolsas, fazendo uma incisão na conjuntiva. Não há necessidade de cortar a pele. Se o paciente apresenta, simultaneamente, excesso de bolsas de gordura e pele nas pálpebras, é necessário usar a técnica da blefaroplastia convencional.

Queda do supercílio
Às vezes, além da flacidez palpebral, o paciente apresenta uma queda dos supercílios, o que dá a ele um aspecto muito cansado e fechado. A correção desse problema pode ser feita por meio da blefaroplastia superior, uma incisão na borda superior do supercílio, onde é retirado um fuso de pele e essa estrutura é levantada.
 

Ginecomastia
Quando há um desenvolvimento da glândula mamária masculina, a correção é feita com um corte em volta da aréola e retira-se a glândula e a gordura excedente. Às vezes complementa-se com uma lipoaspiração.

Prótese do tórax
Deixar o músculo peitoral definido rapidamente. Essa é a função da prótese para a região do tórax, feita de um material mais compacto, que tem a consistência exata de um músculo trabalhado. A prótese é colocada via axilar e fica localizada embaixo do músculo.

Excesso de gordura no abdome
Os homens com boa elasticidade de pele que têm só uma quantia moderada de excesso de gordura abdominal podem se beneficiar da lipo. A técnica cirúrgica se limita a aspirar a gordura que está localizada no subcutâneo logo abaixo da pele, não dentro da cavidade abdominal.
 
Prótese de panturrilhas
A prótese fica exatamente na parte posterior e medial da perna. Ela é colocada entre os músculos e fica profunda porque está embaixo da fáscia. Não é necessário trocar a prótese porque ela é sólida

Matéria Publicada Pela Revista Entre Vias.


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Um comentário:

  1. As fotos deixam claras que algumas intervenções demonstram mudanças significativas e incontestáveis!

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