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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Marcas atenuadas pela micropigmentação

Técnica ameniza modificações indesejáveis no corpo. Resultados visam à restauração da pele, o mais próximo possível a um estado normal ou original



Há mais de 20 anos a dona de casa Ademilde Sampaio convive com o vitiligo, uma doença não contagiosa que ocasiona a perda da pigmentação natural da pele. As manchas pelo corpo, principalmente nas partes mais expostas como mãos, braços e pés, sempre atraiam olhares, fato que a levou procurar tratamentos para atenuar as marcas. Ademilde conheceu a técnica de micropigmentação: implantação de pigmento na camada subepidérmica da pele com o auxílio de um equipamento chamado demógrafo e agulhas apropriadas.
“Minha vida é outra. Nunca tive vergonha de minha doença, mas observava que as pessoas me olhavam diferente e, algumas vezes, sentia um constrangimento. Quando comecei a fazer a micropigmentação, a minha autoestima foi melhorando, fiquei mais segura e com a aparência de mais saudável”, avalia Ademilde.
Ela e muitas outras pessoas recorrem a essa técnica para atenuar marcas, cicatrizes em função de acidentes e cirurgias, ou ainda em casos de problemas nas aréolas mamárias e lábio leporino. Esse tipo de correção é chamado de micropigmentação paramédica. “Ela é indicada para reconstruir, disfarçar e amenizar cicatrizes, repigmentar leucodermia e reparar queimaduras. É feita apenas com prescrição médica e trabalha mais a parte corporal do paciente, aproximando-se, ao máximo, da cor natural da pele”, explica a técnica em micropigmentação Nathália Bessa.

Visual repaginado

Já a micropigmentação estética é um procedimento que busca valorizar ou realçar os traços naturais da pessoa. Portanto, é possível corrigir lábios desiguais, proporcionando o efeito de uma boca mais carnuda e delicadamente corada. A técnica também trabalha sobrancelhas falhadas, ralas e até refaz em caso total de perda de pelos.
 
Nathália explica que qualquer tipo de pele pode receber a micropigmentação, mas cada região da pele exige do profissional técnica e cuidados específicos. Para realizar o tratamento, são utilizados pigmentos minerais à base de óxido de ferro e dióxido de titânio, que não causam alergias.

Contudo, o tratamento tem contraindicações. Por isso, é fundamental fazer uma avaliação prévia com profissional da área, que vai analisar a demanda específica, explicar o tratamento, as perspectivas de resultado e os cuidados necessários. Pessoas com glaucoma, por exemplo, estão impedidas de se submeterem ao procedimento de micropoigmentação na região dos olhos. Portadores de marca-passo, diabetes, hemofilia, câncer de pele, herpes labial, alergias tópicas e grávidas não devem fazer o tratamento.
A técnica tem permanência temporária de cerca de três anos, necessitando de retoques a cada período.

Cuidados

Após o processo de micropigmentação, é necessário usar na primeira semana uma pomada lubrificante, para ajudar a fixar o pigmento. Nesse período, deve evitar sauna, coçar, vapores de panela, banho quente, sol, mergulho no mar ou piscina. Além disso, não pode forçar a descamação do local.
A aplicação da micropigmentação é praticamente indolor, pelo uso de cremes anestésicos antes do início da sessão que dura em média uma hora e meia. Os pacientes devem ficar atentos com alguns aspectos básicos: material de qualidade e de uso individual descartável e, principalmente, assepsia do local. Com esses cuidados, é raro ocorrer situações de infecção. Contudo, o paciente também é responsável pela manutenção e cuidados no processo de cicatrização, devendo seguir rigorosamente as orientações dadas pelo profissional.
Como qualquer trabalho estético, a micropigmentação deve ser feita por profissionais formados, treinados e experientes, que tenham conhecimento sobre pele, colorimetria, desenhos, assepsia, entre outros conhecimentos importantes ligados a técnica e a aplicação. Por isso, sempre procure clínicas com credibilidade e discuta muito com o profissional o seu objetivo com a micropigmentação. A Naruna oferece os melhores especialistas nessa área e infraestutura para segurança e conforto nos procedimentos estéticos. 







Micropigmentação ou tatuagem
Muitos confundem a micropigmentação com tatuagem e, na verdade, a técnica era a mesma. Atualmente, na micropigmentação, é utilizado um aparelho chamado dermógrafo, próprio para trabalhos sensíveis e delicados. As agulhas e os pigmentos foram desenvolvidos especialmente para esse objetivo, o que fez com que a técnica evoluísse, traduzindo um trabalho mais suave e delicado, o que antes era mais agressivo e grosseiro, deixando marcas irreversíveis. A tatuagem é uma técnica de alta penetração, que atinge a terceira camada da pele e só pode ser removida com laser.

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